Uma como tantas outras...
Uma que sente a crueldade na pele por alguém que pensava amá-la, respeitá-la e estar presente em todos os momentos da sua vida...
É um exemplo como muitos outros que nos rodeiam e nos passam alheios, de mulheres que sofrem em silêncio e não encontram propósito para viver, por terem sido tão maltratadas pelos seus companheiros e pelas cicatrizes que vêem todos os dias ao espelho e não conseguem apagar.
" Sou um corpo que deambula ao acaso,
Que vive com medo todo o dia.
Amostra de ser mal amado
Sem conhecer felicidade e alegria.
Uma mulher constantemente criticada
Que chora apenas escondida,
Consciente que não vale nada,
E a imagem totalmente denegrida.
Escondo os hematomas como sei.
Habituei-me há muito a mentir...
Vivo uma vida como nunca pensei,
Com a maior parte do tempo a fingir.
Esta mão, assim queimada, e a doer,
É porque sou tão distraída...
Meti-a numa panela a ferver
E fiquei tão arrependida.
Tapo as nódoas negras com roupa
De Inverno, mesmo no Verão.
Apenas porque sou meia louca~
Passo a vida a cair ao chão.
A boca, assim cortada,
Foi apenas porque sorri...
Não sei estar calada...
Apanhei porque mereci.
Quando parti o braço direito,
Foi porque me maquilhei nesse dia.
Mas afinal, foi bem feito,
Porque parecia uma vadia.
O meu corpo está tão cansado
Não aprendo a me comportar
Para viver bem com meu amado,
Que tudo faz por me amar.
Farta dos meus erros e maldade
Subo até ao vigésimo andar!
Salto, enfim, para a liberdade,
E já sou feliz... a voar! "
Vera Sousa Silva
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Olá queridos amigos e leitores do nosso blog!
Por questões "Puramente Filosóficas" começamos o ano no nosso blog em Fevereiro... Não é qualquer filósofo que se pode dar ao luxo de tal coisa!
Brincadeiras à parte, começamos este novo ano com um tema muito sério, que é uma constante preocupação na nossa sociedade. A VÍTIMA.
Daremos neste mês de Fevereiro particular destaque ao "Dia da Vítima".
Qualquer vítima em apuros, encontrará refúgio neste blog em textos, imagens, e força para continuar a sua luta pela sobrevivencia, e pela DIGNIDADE.
A música que vos trazemos, pode ser interpretada como um grito de socorro. Uma suplica, que nos alerta para o estado psicológico daqueles que sofrem nas mãos de outrem, e que se esconde à margem da sociedade.
Going Under - Evanescence
Now I will tell you what I've done for you
Fifty thousand tears I've cried
Screaming deceiving and bleeding for you
And you still won't hear me(I'm going under)
Don't want your hand this time I'll save myself
Maybe I'll wake up for once (wake up for once)
Not tormented daily defeated by you
Just when I thought I'd reached the bottom
I'm dying again
I'm going under
Drowning in you
I'm falling forever
I've got to break through
I'm going under
Blurring and stirring the truth and the lies
So I don't know what's real and what's not
Always confusing the thoughts in my head
So I can't trust myself anymore
I'm dying again
I'm going under
Drowning in you
I'm falling forever
I've got to break through
So go on and scream
Scream at me I'm so far away
I won't be broken again
I've got to breathe
I can't keep going under
I'm dying again
I'm going under
Drowning in you
I'm falling forever
I've got to break through
I'm going under
I'm going under
I'm going under
Estou Afundando - Evanescence
Agora vou-te dizer o que eu fiz por ti
Eu chorei 50 mil lágrimas
Gritando, enganando e sangrando por ti
E tu continuas não querendo me ouvir (Estou Afundando)
Não quero a tua mão, desta vez eu me salvo sozinha
Talvez eu desperto de uma só vez
Não atormentada diariamente derrotada por você
Apenas quando eu pensei que tinha chegado ao fundo
Eu estou morrendo de novo
Eu estou afundando
Me afogando em ti
Eu estou caindo pra sempre
Eu tenho de partir
Eu estou afundando
Obscurecendo e confundindo a verdade e as mentiras
Portanto, eu não sei o que é real e o que não é
Sempre confundindo os pensamentos na minha cabeça
Portanto, não posso confiar em mim mesma
Eu estou morrendo novamente
Estou afundando
Me afogando em ti
Eu estou caindo para sempre
Eu tenho de partir
Então, vá em frente e grite
Grite comigo estou tão longe
Eu não serei quebrada novamente
Eu tenho de respirar, não posso manter-me afundada
Eu estou morrendo novamente
Eu estou afundando
Me afogando em você
Eu estou caindo pra sempre
Eu comecei quebrar completamente
Estou afundando
Estou afundando
Estou afundando
Música à responsabilidade de:
Ana Bárbara
Sofia Monteiro
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A caracterização dos valores como objectivos ou subjectivos surge da seguinte pergunta que nos é colocada pela Axiologia “ Os objectos têm valor porque os desejamos, ou desejamo-los porque têm valor?”
Para esta pergunta temos então duas variantes e possíveis respostas à concepção acerca da natureza dos valores.
Por um lado, há quem afirme que os valores não precisam de um sujeito para que o sejam, Transcendem qualquer subjectividade ou opinião do indivíduo, sendo, imperativamente valiosos, submetendo o ser humano ao seu reconhecimento como tal. Esta concepção objectiva de valor realça a independência, e transcendência dos valores face a qualquer sujeito que possa querer julgar o objecto.
Numa concepção mais subjectiva de valor, temos a afirmação do sujeito face ao objecto, que será julgado e valorizado de acordo com a opinião, os sentimentos de agrado ou desagrado e os desejos do primeiro. Assim sendo, os valores devem a sua existência ao humano, são suas criações e por isso variáveis e contingentes( possíveis mas não certos).
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Nada melhor para começar um ano e um período, do que uma frase inteligente, que nos ponha a pensar:
Perguntaram ao Dalai Lama...
"O que mais o surpreende na Humanidade?"
E ele respondeu:
" Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem-se do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido..."
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2009...
1/01/2009 12:00:00 da manhã
| Author:
Sofia Monteiro
Mesmo quando não se sabe contemplar
A simplicidade das coisas, espera-se
A cada ano
A cada nascer do dia
A brisa da manhã,
O canto das aves,
O nascer do sol, a chuva,
A noite, a lua, as estrelas,
O vento, o sonho, o amor, a graça,
O continuar da vida
E porquê então esperar?
Porque a vida é esperança
E viver é a única forma de contemplar o tempo
E desfrutar todos os prazeres dela
Então a beira dos dias que fazem o presente
Um novo ano se aproxima para renovar vidas e sonhos
Que seja então este o ano
Que as vidas se renovem
Que os sonhos se realizem
Que a paz viva nos corações
Que o mundo seja único
Que se manifesta em nós o dom de acção de graça
Que reina o amor nas famílias
Que brindemos todos o único motivo
A vida
(autor desconhecido)
O "Philosophia" deseja a todos os seus leitores um óptimo 2009.
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